A Alma da Noite (26/09/2006)
Noite fria, madrugada quente.
Um olhar perdido, um gesto ausente.
Um estranho que passa, uma paixão ardente.
O coração que bate um bater crescente.
Sem força, sem vida
A solidão presente.
Sem passado, nem futuro
O passo tremente.
Um corpo vadio, vazio para sempre.
Um Sempre forçado, um Nunca reluzente.
Acena com a mentira, essa mentira latente.
Afugenta a verdade e a vontade da “gente”.
Alvorada fria, manhã quente.
Mágoa nascida numa alma descrente.
7 Comments:
Não me paras de surpreender...
Sérgio
;-)
estás a ver o que te dizia no outro dia? És muito querido, meu amigo!
beijinho
Cheguei aqui, foi? kkk Que bom! Gostei da poesia, mas, tire a mágoa do coração... Entendo, a paixão faz disso, mas, a vida não para, nem acaba nela (paixão) Vai em frente menina!
abraços,
O Sibarita
Seja bem vindo!
Fico contente por ter gostado da poesia, mas deixe-me que lhe diga que das poesias que já publiquei esta é a 1ª que não é autobiográfica...
Volte sempre.
Abraço
Uma linda poesia mesmo e ainda bem que não é autobiografica :) ainda bem que não há magoa!
Beijocas doces para ti querida
S
Olá S&M!!!
Nada disso... guardo muitas coisas pela velha máxima "quem guarda velho, novo acha", mas Mágoa não está incluída!!!!
Inaugurei agora a fase "não biográfica"...
eheheheh
beijinhos
Amei o poema!!
Simplesmente fenomenal!!
Beijos
Enviar um comentário
<< Home