27 setembro 2006

A Alma da Noite (26/09/2006)























Noite fria, madrugada quente.

Um olhar perdido, um gesto ausente.

Um estranho que passa, uma paixão ardente.

O coração que bate um bater crescente.

Sem força, sem vida

A solidão presente.

Sem passado, nem futuro

O passo tremente.

Um corpo vadio, vazio para sempre.

Um Sempre forçado, um Nunca reluzente.

Acena com a mentira, essa mentira latente.

Afugenta a verdade e a vontade da “gente”.

Alvorada fria, manhã quente.

Mágoa nascida numa alma descrente.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não me paras de surpreender...
Sérgio

10:43 da manhã  
Blogger NipponLady said...

;-)
estás a ver o que te dizia no outro dia? És muito querido, meu amigo!
beijinho

12:00 da tarde  
Blogger O Sibarita said...

Cheguei aqui, foi? kkk Que bom! Gostei da poesia, mas, tire a mágoa do coração... Entendo, a paixão faz disso, mas, a vida não para, nem acaba nela (paixão) Vai em frente menina!

abraços,
O Sibarita

2:58 da manhã  
Blogger NipponLady said...

Seja bem vindo!

Fico contente por ter gostado da poesia, mas deixe-me que lhe diga que das poesias que já publiquei esta é a 1ª que não é autobiográfica...

Volte sempre.

Abraço

10:50 da manhã  
Blogger Just Me...S said...

Uma linda poesia mesmo e ainda bem que não é autobiografica :) ainda bem que não há magoa!
Beijocas doces para ti querida
S

1:53 da tarde  
Blogger NipponLady said...

Olá S&M!!!
Nada disso... guardo muitas coisas pela velha máxima "quem guarda velho, novo acha", mas Mágoa não está incluída!!!!
Inaugurei agora a fase "não biográfica"...
eheheheh
beijinhos

2:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Amei o poema!!
Simplesmente fenomenal!!

Beijos

5:10 da tarde  

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