24 julho 2006

O Porquê do nome ...

"The yearning of the sword"...

Este é o nome de uma música da banda sonora original do filme Crouching Tiger, Hiden Dragon. Este é um filme mágico e que, à semelhança de maior parte dos filmes "orientais", nos fala da pureza e da lealdade, da coragem e da "ânsia" de seguir e preservar um ideal.

Para além do encanto absoluto que o Oriente (especialmente o Japão e Índia) me traz, não encontrei melhor metáfora para simbolizar o poder infidável que nos é cedido por este sentimento impulsionador a que podemos chamar "Ânsia!

Só a ânsia de ser melhor, de não se resignar, de atingir o inalcansável, pode dar vida e vontade a uma espada... e isto mesmo no mundo fantástico dos dragões e dos samurais!
Também aqui só os mais bravos, os mais corajosos, os que têm uma verdadeira ânsia de chegar a um ideal supremo, são heróis inigualáveis!

Ao olharmos para a história universal, o que tem feito tantas personalidades perfeitamente banais levarem a cabo actos simplesmente extarordinários?
Uma ânsia de saber mais, de querer mais, de não se resignar!
Pensemos nos descobridores... pensemos nos grandes guerreiros... nos maiores políticos... Foram pessoas perfeitamente banais que um dia não quiseram ser apenas isso...

Então o que é preciso fazer para se pode ser ou atingir o extraordinário?
Temos que acordar esta mesma ânsia...porque esta ânsia, todos a temos dentro de nós...
nuns está num ponto tão recôndito, que nem sabem que a possuem... noutros está lá, mas preferem acreditar que não depende deles e que os outros a têm presa nas suas mãos... outros, andam tão chateados com o mundo que se limitam a existir...

É certo que o que parece tão fácil de fazer quando se fala, não é assim tão fácil de conseguir... há muitos factores e obstáculos que podem surgir neste ou em quaquer outro caminho de busca de algo... e muitas vezes não conseguimos realizar o que mais desejávamos.

Ainda assim acredito que tudo é possível e até porque o que tenho constatado no meu próprio percurso e que acredito que se aplica a todos nós, é que apesar dos contratempos e dos projectos não conseguidos, sempre que esgotamos os nossos limites e fazemos o que melhor sabemos, damos mais um pequeno passo na escala da vida e nos tornamos pessoas um pouquinho melhores e mais satisfeitas com a vida.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Disse um dia Gustave Flaubert que 'Não tinha nenhuma coragem, mas procedia como se a tivesse, e.. talvez viesse a dar ao mesmo!'
Acrescento eu que somos aquilo que fazemos e nos transformamos em função daquilo que praticamos...
Como diria um qualquer outro caramelo, as acções ficam com quem as pratica...
E para mim isto é máxima de vida..
Que as minhas acções me permitam amar e ser amado por aqueles que escolho ter à minha volta!

Beijos

12:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

1:20 da tarde  
Blogger NipponLady said...

olá pgb!!
Sê bem vindo.

Sabes, acho que às vezes o problema não são as nossas acções (normalmente tão cheias de boas intenções), mas sim as nossas "escolhas" (nem sempre acertadas)...

Mas tu estás no bom caminho!
Keep it going Baby!
ohhh yeahhhhhh

2:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nipponlady..
As "escolhas" podem não ser sempre acertadas, mas se foram feitas houve uma razão, seja ela qual for.
Se nos arrependermos dessas "escolhas" ao menos podemos nos arrepender te as termos feito, antes isso do que nos arrependermos por não o ter feito!!!

Muitos Kisses!

9:15 da manhã  
Blogger NipponLady said...

Olá meu amor!

Sem dúvida que não pior arrependimento do que aquele daquilo que não se fez!!!

Graças a Deus que se me arrependo, normalmente é daquilo que fiz!
eheheheheheheh

beijos imensossssssssss

9:49 da manhã  

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